Recentemente o portal transparência news considerou a empresa Vamed Angola como sendo o novo rosto da corrupção e monopólio em Angola, porque constantemente tem recebido de mãos beijadas várias obras de construção dos punhos do Presidente da República João Lourenço, por ajuste direito.

REDACÇÃO JORNAL FAX

Segundo fontes bem posicionadas, o Presidente da República tem sido enganado por elementos bem identificados, para entregar as obras na empresa VAMED ANGOLA, que quase não faz nada e quando recebe os milhões de dólares ou Kwanzas, procura subcontratar outras empresas para a execução da infra-estrutura, que muitas vezes não se conclui por insuficiência de pagamentos por parte da VAMED.

O que gostaríamos saber, é quanto é que custam as obras e quanto é que a VAMED ANGOLA, paga as empresas que a mesma subcontrata. Portanto, o Estado deve analisar e parar com estes tipos de contratos de empresas que não vão executar a obra e entregam a outras empresas, disse a fonte.

“O Estado perde muito dinheiro com estes tipos de contratos, porque haverá subfacturação da empresa que supostamente ganha o contrato, portanto, por que é que as empresas subcontratadas não concorrem também para ganhar as mesmas obras? É aí onde a VAMED ANGOLA, é suspeita de corrupção” frisou a fonte. 

VAMED ANGOLA ENGANA PRESENTE JOÃO LOURENÇO

Num discurso proferido Presidente João Lourenço, sobre o estado da nação e bastante criticado pelos angolanos, Lourenço havia dito que o Hospital regional da Catumbela na província de Benguela já estava concluído, o que não condizia com a verdade.

Em contra-relógio, para proceder à entrega do Hospital de Viana, empresa austríaca passa a mero assistente da obra para hospital regional na Catumbela, um dos ajustes directos que acumula, estando a ser socorrida pela “prata da casa”. Subcontratação, uma fórmula muito em voga no mundo da construção civil, não é posta em causa, mas o cenário nesse município é visto como alerta para o Presidente da República João Lourenço, que continua agarrado à contratação simplificada. Mais de duzentas camas e serviços em falta na maior parte das unidades existentes ajudam a perceber a dimensão do projecto.

EM BENGUELA

As obras para um hospital geral no município da Catumbela, que começaram, com 14 meses de atraso, já não foram executadas pelos austríacos da Vamed, consumada que está uma subcontratação associada a supostas limitações técnicas da empresa contratada pelo Estado.

No lançamento da primeira pedra, a Vamed revelou, sem ter falado em subcontratações, que tinha as condições prontas para uma unidade com 241 camas, pediatria, quatro blocos cirúrgicos, hemodiálise, área para tratamento de resíduos hospitalares e outros serviços, muitos dos quais em falta nos hospitais da província.

Levantamentos feitos por este jornal, indicam que a sucursal da Vamed em Angola, com registo na Repartição Fiscal de Luanda, começou a operar a 4 de Setembro de 2013.

A estrutura acionista é composta por cidadãos austríacos, naturais de Viena, e angolanos.

COM A VAMED, DST GANHA CONTRATO CHORUDO DE 67 MILHÕES

O grupo bracarense é o empreiteiro geral dos novos hospitais gerais públicos de Viana e Cacuaco, que têm a gigante austríaca Vamed considerada o rosto da corrupção em Angola, como a dona das obras.

O Hospital Geral de Viana e o Hospital Geral de Cacuaco, situados na província angolana de Luanda e que terão mais de 300 camas cada, estão a ser construídos sob a liderança da portuguesa DST. “Nós somos o empreiteiro geral, o dono da obra é a Vamed, que tem como cliente o Ministério da Saúde de Angola”, revelou uma fonte oficial do grupo bracarense.

A questão que não se cala é, como é que a VAMED, consegue os contratos e cada estão avaliados em quantos milhões de Kwanzas, que lhes permite subcontratar outras empresas para fazerem as obras, questionou um especialista em obras públicas.

“Hoje o negócio das obras públicas, têm sustentado muitas empresas corruptas que fazem tudo, mas não fazem nada, e o Presidente da República João Manuel Gonçalves Lourenço, tem sido induzido em erros sucessivos pelos seus auxiliares em entregar obras em empresas incompetentes por ajuste direito” disse.

Recentemente o Presidente da República visitou as obras do futuro Hospital Geral de Viana e não gostou nada do que viu. E, bem ao seu jeito, não andou com meias-medidas para dizer, de viva voz, que aquilo está muito mal e que não é assim que se faz quando o dono da obra (o Executivo) faz a sua parte, ou seja, paga a tempo o que tem de ser pago e a empresa executor faz das suas.

Pelo que se sabe do Presidente João Lourenço, a austríaca VAMED vai pagar por se ter deixado levar pelo canto de sereia do suposto “micheiro” Lourenço Duarte, que já vem de falências sucessiva e a Procuradoria-Geral da República deixa-o impune das responsabilidades.

Lourenço Duarte, é sócio de Frederico Cardoso, antigo Ministro Chefe da Casa Civil do Presidente da República e actual Embaixador de Angola no Reino da Arábia Saudita.

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