O Tribunal de Comarca do Lubango e o Ministério Público ignoraram a orientação do Presidente da República, João Lourenço, sobre a abertura de processos criminais contra a má governação na província da Huíla.

REDACÇÃO JORNAL FAX

A denúncia foi feita, recentemente, por Fragata de Morais, que muito se tem de destacado em denúncias públicas de má gestão naquela província do sul do país.

Em causa está, em primeiro lugar, o processo de peculato e corrupção no município da Cacula, onde quem orientou abertura foi o Presidente da República. Segundo o denunciante, o Tribunal de Comarca do Lubango simplesmente decidiu engavetar o processo.

O mesmo episódio ocorreu no Lubango, sobre o caso de peculato e corrupção do Mercado do Mutundo, onde igualmente João Lourenço orientou a abertura de um processo criminal nos órgãos de Justiça local. Segundo Fragata de Morais, no referido processo se encontrava envolvido altas entidades do Comitê do MPLA da província da Huíla. No final, indícios também revelam que o outro órgão de Justiça, no caso o Ministério Público, “achou por bem mandar o processo para a sanita do seu W.C”, tal qual relata Fragata.

Para o Fragata de Morais, o mais triste foi ouvir do Ministério Público que tomou o conhecimento dos processos-crime, que  são do interesse directo do Presidente da República, portanto, orientou o engavetamento da exposição.

“O nosso Presidente da República, o camarada João Manuel Gonçalves Lourenço, não é tido nem achado pelos órgãos de Justiça na província da Huíla.

Aliás, os tidos e achados são os auxiliares deste (PR), que quando apresentam queixa-crime contra os que realmente apoiam o Presidente da República no combate dos males no aparelho do Estado, os processos não são encaminhados nos W.C. dos órgãos de Justiça. Ou seja, os processos do interesse dos auxiliares do Presidente da República têm um andamento de velocidade que supera o do planeta Terra”, disse o denunciante.

Para qualquer consulta referente ao assunto, Fragata de Morais, deixa o Despacho n° 37/ 09 de 03 de Setembro da Assembleia Nacional.

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