O ministro do Interior angolano afirmou que o Governo está atento às “vozes legítimas” que pedem melhorias, mas avisou que a liberdade não se confunde com violência, prometendo firmeza contra quem “tentar mergulhar o país no caos”.

Numa publicação divulgada na sua página oficial de Facebook, Manuel Homem deixa claro: “Queimar estabelecimentos, atacar símbolos do Estado ou ameaçar a segurança de cidadãos comuns não é protesto. É crime. E será tratado como tal.”

Entre segunda e quarta-feira, Luanda foi palco de tumultos e pilhagens durante a paralisação convocada por taxistas, que resultaram em mais de 22 mortos e 197 feridos.

Nas redes sociais circularam vídeos da destruição de lojas, vandalização de bens e também imagens de cidadãos queimando cartazes com o retrato do Presidente, João Lourenço.

O ministro garantiu estar atento “às vozes legítimas que pedem melhorias” e assegurou que o Governo está a trabalhar, “ouvindo e buscando soluções”. “Mas também estamos preparados para agir com firmeza contra quem, por motivações políticas ou oportunistas, tenta mergulhar, sem sucesso, o país no caos”, avisou.

“Reivindicar é um direito. Destruir é um ataque ao futuro de todos.

O nosso compromisso é com a ordem, com o diálogo e com o povo angolano”, sublinhou.

No mesmo texto, Manuel Homem destacou que Angola “é um país de paz e de luta”, cujo povo entende o valor da liberdade, ressalvando que o Ministério do Interior tem o dever de proteger o direito à manifestação, “um pilar da democracia” que está a ser construída com muito esforço”.

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