Ainda prevalece o mal, porque quem levou Angola à guerra para se ter as vítimas do conflito armado é quem unilateralmente dita as regras do jogo – O MPLA.

A guerra pós-colonial e civil em Angola, resultou da violação unilateral dos Acordos de Alvor, da parte do MPLA,  sem o consenso dos outros Movimentos de Libertação (FNLA e UNITA), proclamando a independência e a institucionalização da República Popular de Angola em nome do seu Comité Central.

Hoje, há milhares de famílias à espera do momento de sepultamento condigno de seus entes queridos.

O expediente usado de utilização dos verdugos (executores das mortes) para localização das ossadas, apesar das falhas, deve continuar. Os nomes desses verdugos na FNLA, no MPLA e na UNITA são conhecidos.

Lá onde as ossadas não existirem, não mintam, verdade seja dita às famílias. Também, seja encontrada uma solução de fim de óbito a partir do recurso ao Direito Consuetudinário.

As questões de reconciliação interna entre famílias e os Movimentos de Libertação e posteriormente Partidos Políticos, seja deixada a responsabilidade de cada parte, sem descurar a verdadeira Reconciliação Nacional.

A cerimónia de entrega das ossadas às famílias não traga mais sofrimento. Seja um acto entre a CIVICOP e as famílias sem necessidade de tirar vantagens políticas ou manipular famílias entre si. Seja em cerimónias que libertam os vivos da morte (vivos mortos que fazem negócio com os mortos) para realizarem a missão de dar vida aos mortos (reabilitação politica, social e cultural)  que bem merecem.

Esta forma de agir está muito acima das cabecinhas de “mialas” que pouco se importam com Angola e legado que querem deixar aos seus filhos, netos, bisnetos.

Uma lição para História Política de Angola; deixar de colocar lúmpens na Direcção das instituições públicas.

Luanda, 24/03/2025

OBRIGADO!

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