Uma entrevista programada para ir ao ar às 21h de sábado pela TV Girassol, onde o general Emanuel Vasconselos “Nelo” deveria compartilhar a sua história de vida, foi impedida de ser transmitida devido à censura atribuída ao MPLA, partido que controla a emissora.

A TV Girassol, sob gestão do MPLA, realiza um programa aos sábados onde personalidades são entrevistadas para falar sobre as suas trajetórias. Desta vez, o escolhido foi o general Emanuel Mendes de Vasconcelos “Nelo Russo”, segundo comandante da Força Aérea Angolana. Nelo é uma figura notável em Angola, tanto na área da aviação da FAN quanto no mundo do karatê. Durante a semana, a emissora vinha promovendo a entrevista e divulgou alguns trechos dela. No entanto, segundo apurações, o MPLA, ao saber do conteúdo da entrevista, ordenou que ela não fosse ao ar.

Segundo informações obtidas pelo Club-K, o regime não aprovou o conteúdo da entrevista, especialmente quando o general Nelo Russo fez críticas, sugerindo que “tudo é para os filhos deles”, referindo-se aos privilégios concedidos aos filhos de políticos. Ele exemplificou isso com a situação de seus próprios filhos, um de 22 e outra de 24, ambos formados, mas incapazes de encontrar emprego em Angola.

A TV Girassol, sob gestão do MPLA, realiza um programa aos sábados onde personalidades são entrevistadas para falar sobre as suas trajetórias. Desta vez, o escolhido foi o general Emanuel Mendes de Vasconcelos “Nelo Russo”, segundo comandante da Força Aérea Angolana. Nelo é uma figura notável em Angola, tanto na área da aviação da FAN quanto no mundo do karatê. Durante a semana, a emissora vinha promovendo a entrevista e divulgou alguns trechos dela. No entanto, segundo apurações, o MPLA, ao saber do conteúdo da entrevista, ordenou que ela não fosse ao ar.

Segundo informações obtidas pelo Club-K, o regime não aprovou o conteúdo da entrevista, especialmente quando o general Nelo Russo fez críticas, sugerindo que “tudo é para os filhos deles”, referindo-se aos privilégios concedidos aos filhos de políticos. Ele exemplificou isso com a situação de seus próprios filhos, um de 22 e outra de 24, ambos formados, mas incapazes de encontrar emprego em Angola.

A censura e o controle da informação ainda têm um impacto significativo sobre os jornalistas angolanos, dado que o governo detém a maioria das empresas de comunicação social, saturando o país com propaganda pró-regime.

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