Recentes eventos no Instituto de Estradas de Angola (INEA) trouxeram à tona preocupações sobre práticas de nepotismo e administração imprópria dentro da instituição. A exoneração de Toco Nzambi, da área de contabilidade e recursos humanos, expôs um esquema de favorecimento familiar que viola princípios fundamentais da administração pública.

Segundo fontes internas, o director do INEA, Henrique Victorino, utilizou a sua posição para garantir a contratação de seu filho, Josemir Victorino, sem a devida anuência do Ministério das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação. Josemir foi inserido na área de conservação do instituto, levantando suspeitas de nepotismo e desrespeito aos procedimentos legais de concurso público.

Esta acção, segundo fontes do Club-K, contraria explicitamente o princípio da administração pública e configura um ato de improbidade, conforme definido no artigo 24 da Lei nº 3/10, de 29 de março. A situação gerou indignação entre os funcionários do INEA e chamou a atenção de diversas autoridades reguladoras.

Os funcionários agora exigem uma inspecção urgente por parte da Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE), da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS). Os mesmos esperam que uma investigação minuciosa revele a extensão do nepotismo e outras irregularidades, garantindo a responsabilização dos envolvidos e a restauração da integridade no processo de contratação da instituição.

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