Oficial do Ministério do Interior (MININT), Feliciana Dorcas Fernandes, está a concorrer à liderança da OMA em Luanda, levantando dúvidas legais sobre possível violação da Constituição da República de Angola.
A lei proíbe efectivos das forças de defesa e segurança de militarem em partidos políticos, incluindo o MPLA, para garantir o princípio do apartidarismo. Dorcas é oficial dos Serviços Penitenciários, actualmente em comissão de serviço noutro ministério, mas continua vinculada ao MININT, segundo fontes ligadas ao processo.
O caso reacende críticas sobre violações do apartidarismo noutras instituições, como a polémica envolvendo Mariana de Lourdes Lisboa Filipe, do SINSE, e a nomeação em 2019 de Helena de Sousa Vaz de Almeida para a Polícia Nacional no Bengo.
Segundo a fonte do Jornal Fax, até ao momento não há posicionamento oficial sobre a candidatura de Dorcas, mas o tema já gera debate sobre legalidade e neutralidade nas forças de segurança.
