A Sonangol volta a estar mergulhada num escândalo de corrupção, desta vez, quase 50 milhões de Kwanzas, do dinheiro publico de todos angolanos, foram canalizados para corrupção e silenciar o Activista que gere as paginas das redes sociais “Sakatindi”, cujo nome verdadeiro é SABALO JOSE MOISES SALAZAR, os valores destinados para silenciar o pseudo-activista que tinha divulgado noticias sobre corrupção de 2 milhões de dólares envolvendo a Sonangol e um Juiz do Tribunal do Namibe, após uma disputa de terreno.

Escandalos na petrolifera estatal Sonangol, voltam a chocar a sociedade angolana, O presidente do Conselho de Administração da Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol), EP, Sebastião Pai Querido Gaspar Martins, protagonizou em Agosto de 2021, um acto contra lei de probidade publicas, ao pagar com fundos da empresa sonangol, cinco bilhetes de passagem aérea, na ordem dos quase 28 milhões de kwanzas, a favor da sua filha, genro e netos.

Em Agosto de 2025, o PCA terá orientado ao pagamento de 2 milhões de dólares, a um Juiz para abafar uma sentença condenatória contra Sonangol distribuidora do Namibe.

O que parecia ser um escândalo de desvio de fundos no seio da Sonangol ganhou uma dimensão política dramática.

Uma capa do jornal “O CRIME”,  de setembro de 2025, revela que os pagamentos sob investigação não foram feitos apenas para silenciar um denunciante, mas sim para subornar ativistas com o objetivo de gerar críticas contra a governação do Presidente João Lourenço.

No centro da investigação, a figura de Sebastião José Salazar, identificado como Sacatinde no áudio, que alegadamente tinha informações prejudiciais sobre o Banco Angolano de Investimentos (BAI) e a Sonangol. Os documentos mostram um pedido de transferência bancária feito pela empresa RAI&NOR – Investimento e Prestação de Serviços, Lda ao BAI, solicitando o pagamento de 45 milhões de kwanzas a Salazar.

A finalidade oficial da transferência é descrita como “consultoria em prevenção de fraude e branqueamento de capitais”, um detalhe que contrasta fortemente com o propósito real da operação, que era comprar o silêncio de Sacatinde.

O valor de 45 milhões de kwanzas foi feita em finais do mês de Agosto. De acordo com o áudio, a quantia foi significativamente reduzida do valor inicial acordado.

Os documentos confirmam o enredo descrito no áudio. Um comprovativo de transferência do BAI mostra a transação de 45 milhões de kwanzas para a conta de SABALO JOSE MOISES SALAZAR. Este documento corrobora a alegação de que Sacatinde foi enganado e não recebeu a sua parte total na operação, conforme o acordado.

As provas também validam a viagem de Sacatinde, de Lisboa para Luanda.

Um bilhete de embarque da TAP Air Portugal mostra a viagem de SALAZAR SABALO de Lisboa para Luanda, na mesma data em que ele teria chegado para a reunião. Outra transação bancária no valor de 3.591.000,00 kwanzas de EDUARDO JOAO SOUSA SANTOS para a conta de SABALO JOSE MOISES SALAZAR provavelmente foi um pagamento inicial ou destinado a cobrir custos da viagem.

A combinação do áudio com os documentos sugere que o suposto desvio do restante do dinheiro foi orquestrado por altos funcionários, deixando Sacatinde e outros intermediários em uma posição difícil.

A documentação transforma a narrativa de uma negociação falhada em um caso concreto de alegada fraude e corrupção, que agora tem um rasto financeiro claro e detalhado.

De acordo com informações obtidas pelo Repórter Angola, os comprovativos de pagamentos e registos áudio evidenciam atos de suborno praticados sob orientação do PCA da Sonangol, Sebastião Pai Querido Martins, executado  pelo diretor da área de segurança e ativos, Aniceto Cunha.

A narrativa inicial, baseada num áudio  posto a circular nas redes sociais, sugeria uma disputa interna por um acordo para impedir que informações prejudiciais sobre a Sonangol e o banco IETU fossem divulgadas. A nova informação, no entanto, aponta para uma conspiração política, onde o dinheiro teria sido usado para financiar oposição interna.

Os documentos obtidos anteriormente, que validam os pagamentos e as viagens, adquirem um novo significado à luz desta acusação. O comprovativo de transferência bancária mostra um pagamento de 45 milhões de kwanzas a Sebastião José Salazar, identificado como “Sacatinde” no áudio.

O dinheiro foi justificado como uma “consultoria em prevenção de fraude e branqueamento de capitais”.

O bilhete de avião de Salazar de Lisboa para Luanda confirma a sua viagem para o encontro.

Outra transferência, de 3.591.000,00 kwanzas, também para Salazar, pode ter sido um pagamento inicial relacionado com a viagem.

A combinação das evidências financeiras e de viagem com a informação da capa do jornal sugere que o suposto complô envolveu não só o diretor de segurança, Aniceto Cunha, mas também o próprio PCA da Sonangol, Sebastião Pai Querido Martins, com o objetivo de desestabilizar politicamente o presidente da República.

Em conversa ao Repórter Angola, Salazar “Sakatindi”, confirmou a autenticidade dos documentos e o valor, mas nega o conteúdo da matéria relacionado a criticar ou conspirar o Presidente da Republica.

” É uma empresa que solicitou meus serviços, eles fizeram o pagamento, me desloquei à Luanda eles pagaram e executei o trabalho de consultoria que solicitaram*me, não tenho porquê esconder, não devo nada a ninguém, somos um laboratório de investigação, consultoria, já trabalhei com varias empresas, vários partidos politico, SINSE, SIC entre outras instituições, e não fugiu a regra com esta empresa que me solicitou os meus serviços, executei, assinamos os contratos e sai de Angola há sensivelmente 12 dias” disse.

Para Sakatindi “que tipo de PCA é esse que pagaria activistas para criticar e conspirar o Presidente da Republica? se eçe foi nomeado por Presidente da Republica, não colhe essa acusação, o certo é que solicitaram-me um serviço de consultoria e fiz a entrega dos meus trabalhos, prestei os serviços pelo qual me haviam sido solicitados e prontos, se acabamos, tenho tudo gravado em áudio e vídeos” concluiu.

Na tentativa de ouvir os acusados, mas sem sucesso, por varias vezes não atenderam as nossas chamadas, nem responderam aos emails com perguntas e pedido de esclarecimentos sobre o assunto.

Você não pode copiar o conteúdo desta página