O presidente da Associação dos Professores de Angola (APA), Inácio Gonga, participou no sábado no encontro da sociedade civil “Unidos por Angola”, realizado na Cidadela Desportiva em Luanda, onde destacou o papel fundamental dos professores como pilares da construção de uma Angola melhor e mais justa.

Durante a sua intervenção, Inácio Gonga afirmou que “nada é tão forte como investir na qualidade de vida das pessoas”, e sublinhou que os professores são “intérpretes fiéis e alimentadores de sonhos”, pois através do ensino fazem as pessoas acreditarem na vida e no futuro.

Com a aproximação do novo ano lectivo 2025/2026, o presidente da APA apelou ao envolvimento de todos os professores, “de Cabinda ao Cunene, do mar ao leste”, para contribuir de forma activa na erradicação do analfabetismo, promoção da paz nas escolas e no combate à violência e discriminação. Defendeu também a importância de incutir valores de esperança, cidadania e amor à pátria nas crianças, adolescentes e jovens angolanos.

Ao reconhecer as dificuldades enfrentadas pelos profissionais da educação, Inácio Gonga, reafirmou o compromisso dos professores com o país. “Estamos de mãos dadas e comprometidos com a pátria, e só com unidade poderemos superar os desafios actuais”, disse. Apelou à sociedade civil para unir esforços contra “os inimigos da liberdade e da paz social, que foi duramente conquistada pelo povo”.

O líder da APA reforçou ainda o apelo às autoridades no sentido de criarem condições adequadas para o desempenho digno da função docente. “Não podemos permitir que existam escolas sem tetos, crianças sem carteiras, nem merenda escolar. Só assim o processo de ensino e aprendizagem poderá acontecer de forma condigna e eficaz”, frisou.

À margem do evento, Inácio Gonga destacou que a participação da APA se insere na missão de afirmar o papel do professor como combatente da linha da frente, um patriota que educa as futuras gerações e garante o futuro do país. Denunciou ainda os actos de vandalismo a infraestruturas públicas, defendendo uma cultura de preservação dos bens comuns e responsabilidade cívica.

“Estamos aqui por Angola e pelos angolanos. Reafirmamos a nossa firmeza de que os professores estão prontos para cumprir o seu papel de ensinar e desenvolver o país”, concluiu.

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