Sete cidadãos nacionais morreram e 28 ficaram feridos em consequência dos actos de vandalização, arruaças, pilhagem e roubos em supermercados, lojas e armazéns que se registaram na manhã desta quarta-feira, nos municipais de Malanje, Cacuso e Quéssua.

A informação foi dada hoje, pelo director de Comunicação Institucional e Imprensa da Delegação Provincial do Ministério do Interior, Junqueira António, durante o balanço provisório da situação ocorrida nos três municípios de Cacuso com três mortos, Malanje e Quéssua com dois cada, sendo que dos 28 feridos oitos são efectivos da Polícia Nacional feridos.

De acordo com o responsável, durante os confrontos que envolveram indivíduos desconhecidos, as forças da ordem detiveram 132 cidadãos, dos quais dois foram já encaminhados à barra do Tribunal por supostamente serem os instigadores dos caos.

Junqueira António disse que foram saqueados parcialmente o supermercado AngoMart e outro estabelecimento comercial no bairro Vila Matilde, enquanto no mercado da Xawande foram pilhados três armazéns de alimentos.

Precisou que foram ainda vandalizadas duas esquadras policiais nos bairros Quizanga e Cahala, nesta última onde foram queimadas no seu interior três viaturas, incluindo uma da Polícia Nacional e uma privada foi danificada.

Frisou que os marginais colocaram barricadas, queimando pneus, sobretudo na Estrada Nacional 230 e nas ruas e periferias nos três municípios.

Disse que o trabalho de manutenção e reposição da ordem prossegue com vista a garantir com que a vida corra na normalidade e que as instituições públicas e privadas retomem as suas actividades, considerando que a situação de segurança pública está calma e controlada pelas forças da ordem.

Na ocasião, o vice-governador para o sector Político, Económico e Social, Franco Mufinda lamentou o ocorrido e apelou a população no sentido de pautar por uma boa postura, urbanidade, civismo e evitar vandalizar os bens públicos e privados.

“É muito triste o que aconteceu hoje em Malanje. Houve vandalismo e saques, por isso devemos optar pela boa convivência e reiteramos o caminho da paz”, disse.

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