Francisco Canga, candidato à liderança do partido PRA-JA Servir Angola, apelou, segunda-feira, em Luanda, a um ambiente de respeito e livre de intolerância no partido durante e após o Congresso ordinário de 18 a 22 de Maio.

Em breves declarações à imprensa, após o acto de submissão, o actual secretário para a Acção Social do partido justificou a candidatura com a pretensão de contribuir para a alternância política em Angola.

“A nossa candidatura é fruto de uma convicção pessoal profunda, reforçada por inúmeros apelos de militantes e dirigentes que veem em nós coragem, liderança e compromisso patriótico”, afirmou.Na ocasião, Francisco Canga apelou a um ambiente livre de intrigas, insultos, violência ou caça às bruxas, tanto antes, como durante e após o Congresso, por forma a salvaguardar a imagem do partido e garantir o êxito rumo à tomada do poder em 2027.

Questionado sobre as prioridades caso seja eleito presidente, adiantou que os detalhes constam do manifesto eleitoral e intervenções que serão apresentadas no Congresso. No entanto, o candidato adiantou alguns compromissos, nomeadamente a promoção da unidade interna do partido e consolidá-la como uma alternativa credível para Angola em 2027.

Ao apresentar os pilares da candidatura, Francisco Canga apontou a experiência na sociedade civil, no sindicalismo e na política como trunfos que pretende colocar ao serviço do partido e do país.O candidato referiu ainda o seu envolvimento activo na reconstrução do processo de legalização do partido, onde demonstrou patriotismo, tenacidade, resiliência e visão estratégica.

“Temos consciência de que chegou o momento de valorizar a geração mais velha e permitir que a nova geração assuma as rédeas das famílias, das organizações sociais, dos partidos políticos e da nação angolana”, destacou.

Na ocasião, Francisco Canga reconheceu o papel do actual coordenador-geral do partido, Abel Chivukuvuku, destacando a sua liderança e percurso, mas defendeu que o momento exige uma transição geracional. “Temos consciência de que chegou o tempo de agradecer à geração mais velha e permitir à geração mais nova assumir as rédeas das famílias, das organizações sociais, dos partidos e da Nação”, disse.

Frente Patriótica Unida

Questionado sobre a Frente Patriótica Unida, o candidato deixou claro que caso a coligação com a FPU seja por agregação, o cabeça de lista deve ser do PRA-JA por coligação, os segundos nomes nas listas provinciais deverão ser os secretários provinciais do partido.

“Temos uma ideia para o PRA-JA Servir Angola e uma visão para o país, na base da qual nos apresentamos como candidatos”, sublinhou.em declarações à imprensa, o coordenador adjunto da Comissão de Mandatos, Aurélio Cajamba, minimizou qualquer tensão no processo, garantindo estar a decorrer com toda a normalidade.

“Não consideramos qualquer incidente que manche este acto, o processo decorre com tranquilidade e todas a s comissões estão a funcionar”, garantiu.

Natural da província do Zaire, município do Soyo, Francisco Canga é cofundador do PRA- JA Servir Angola, tendo já exercido funções como secretário provincial e actualmente como secretário de Acção Social.

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