O político e empresário Bento Kangamba entende ser tempo de cessar as hostilidades entre irmãos e lutar para o desenvolvi- mento do país, independente do partido de que se é membro.

Em declarações à imprensa, em benguela, o também general repudiou as declarações de um cidadão que ostenta a mesma patente que ele, nas circunstâncias de Kamalata numa, que acusou, recentemente, o general fernando Miala de ser «o maior mal de Angola e um dos responsáveis pela degradação do país», por inverter o «Estado Democrático e de Direito»

Kangamba sai em defesa do Chefe dos Serviços de Inteligência e Segurança do Estado, Fernando Garcia Mila, sobre quem pesam acusações de «degradar o país» com determinadas práticas que, segundo Numa, têm resultado também na partidarização das instituições do Estado.

As acusações de Abílio Kamalata Numa, um influente dirigente da UNITA, foram, de resto, repudiadas, em Benguela, pelo General Bento Kangamba, mem- bro do Comité Central do MPLA.

Ele aproveitou os microfones da imprensa para aconselhar o seu colega sobre a necessidade de todos trabalharem (MPLA e UNITA) no sentido de se promover o bem- estar e a harmonia social de todos os angolanos.

O politico do MPLA disse ter chegado o tempo de os angolanos <<<<abraçarem-se».

Daqui, do outro lado (MPLA), nós somos honestos, somos patriotas», salienta, ao considerar que situações dessa natureza «minam» de que maneira alguns esforços tendentes à reconciliação nacional.

<<Acho que ele não deve ter esse tipo de pensamento. É preciso conversar e não criar esse tipo de disputas de se vingar. Nenhum general põe em perigo a vida de outro general. Nenhum general põe em perigo a vida do Presidente», sustenta.

Kangamba avança, em tese, um tipo de motivação por parte de Numa: «É amanhã que ele substituir áo general Miala. Ele é (Numa) general e fez a sua parte. Cada de nós feza sua parte, disse, ao acrescentar que «acho que eles todos continuam a ter receio do general Miala. É um cidadão, é um colega nos so. É claro que o general Miala, às vezes, não conversa, mas é preciso que o general Numa não tenha essa ideia».

De acordo com o dirigente do partido governante, somos todos familias e com práticas semelhantes às do General Kamalata Numa o país não se desenvolve. «Hoje você é general. Naquele tempo, vieste da UNITA. Faz o teu negócio, aconselhou.

Combate à manipulação juvenil

Kangamba junta se a Rui Falcão. Este último considerou, recente mente, em Benguela, que a juventude tem sido vitima de manipulação por parte de políticos. Bento Kangamba reprova situações dessa natureza e entende ser imperioso que os jovens se preocupem mais com a formação e a educação. É preciso ignorar esses políticos que incentivam os jovens. É preciso não aceitar esse tipo de conversa», aconselha, tendo defendido aposta no empreendedorismo para debelar, por exemplo, a tão propala da falta de emprego noseio juvenil.

O dirigente do MPLA tem na formação, educação e empreendedorismo a via pela qual se pode combater práticas de arruaças, por entender que há uma certa tendência de segmentos políticos de fomentar jovens a abraçar tais práticas.

General diz que proposta de lei de MINTTICS vai por ordem

Bento Kangamba não concorda comas declarações veiculadas, sobre tudo nas redes sociais, de que a Proposta de Lei sobre Disseminação de Informações Falsas, apresentada pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, visa combater a liberdade em Angola e, por conseguinte, instalar um Esta do ditatorial no pais.

O politico lembra que, em qual quer parte do mundo, a liberdade tem limites e não se aceita que se e insultem altas figuras do Estado, com destaque para o Presidente da República.

Para o general na reserva, há quem encontre nas redes sociais o palco para insultar, inclusive, famílias de dirigentes, o que não é aceitável num Estado que se diz organizado. De modo geral, segundo disse, não se deve admitir faltas de respeito, ao ter sugerido que as redes sociais devem ser usadas no estrito respeito pelos direitos de outro. «A democracia número um, América, não há uma lei que vocês cheguem lá e ofendam isso da tua tia, não é. Então vai lá na França, não é assim. Como é que aqui, em Angola, você quer inventar cenários? Não é possível eu pagar um jornalista. Como você pode incentivar para ofender? É preciso pôr ordem», ressalta. Jornal OPAIS

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