O BAI – (Banco Angolano de Investimentos) SA| Sociedade Aberta, que segundo informações oficiais, tem a sua sede no município da Maianga, Travessa Ho Chi Minh, Complexo Garden Towers, Torre BAl, em Luanda com a matrícula da Conservatória do Registo Comercial de Luanda n.° 10/97, contribuinte Fiscal n.° 5410000510, criado a 14 de Novembro de 1996, foi a principal instituição bancária nacional utilizada, ilegalmente, segundo o Tribunal de Contas, que o cita no seu relatório de auditoria feito ao Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo, INAGBE, para desviar o dinheiro público colocado à disposição daquela instituição ligada ao Ministério de Ensino Superior, Ciência e Tecnologia.
No relatório de auditoria ao INAGBE, feito pela Direcção dos Serviços Técnicos do Tribunal de Contas, em Setembro de 2024, segundo o documento divulgado pelo tribunal e que teve como responsável, o Juiz Conselheiro, Carvalho Simões, o BAl é reiteradas vezes citado como tendo sido o banco que mais foi utilizado para as transferências abusivas e ilegais, pagamentos de despesas sem a observância das regras bancárias.
No início da descrição das operações ilegais realizadas pelo INAGBE e com a cumplicidade do BAI, O Juiz relator aponta que, “o INAGBE efectuou diversas transferências bancárias, através do Banco BAI, conta número 074271571.10003, no montante Kz 32 903 854,74 (Trinta e dois milhões, novecentos e três mil, oitocentos e cinquenta e quatro Kwanzas e setenta e quatro cêntimos), sem nenhum documento de suporte, contrariando o disposto da al e) do art.° 6.° do Decreto n.° 39/09 de 17 de Agosto, Conjugado com o n.°1en.°3 do art.° 32.° da Lei n° 15/10 de 14 de Julho”, lê-se.
Equivalente a mais de 35 milhões de dólares ao câmbio da altura”, destacou.
Por outro lado, prossegue o site “há 101 bolseiros, devidamente identificados, que continuam a receber pelo INAGBE mas não fazem parte das listas remetidas pelas universidades que acolhem os beneficiários São os “bolseiros-fantasma”, pode ler-se.