No primeiro discurso de aceitação como líder da União Africana, proferido este Sábado, 15, na sede da organização continental, em Adis Abeba, Etiópia, João Lourenço referiu-se,  da necessidade da criação de uma estratégia “bem definida” para que se alcançem benefícios significativos do facto de a União Africana integrar o G20.

O Presidente João Lourenço, disse também que angola assume a presidência rotativa da União Africana, no ano que completa 50 anos de independência, pelo que, falou da operacionalização da justiça para os africanos e os afro-descentes por meio de reparações.

Prometeu lançar um vasto plano de atracção de investimento captação de recursos financeiros significativos junto dos parceiros internacionais, para que a Comissão da União Africana estabeleça as bases e defina os projectos de infra-estruturas a serem construídos, reduzindo assim a probabilidade de conflitos armados, a fome, a pobreza e o desemprego, desencorajando também a imigração ilegal, e colocar a sua experiência ao serviço da organização, em busca de soluções para a paz, e segurança e cuidar da implementação dos países membros das políticas económicas e sociais que promovam o desenvolvimento do continente.

O Presidente da União Africana, disse que a 4ª conferência de Sevilha, prevista para Junho deste ano, visa responder os desafios persistentes que se verificam no financiamento no desenvolvimento e soluções inovadoras e eficazes.

Já o especialista em relações internacionais Adão Baião destaca a relevância desta função assumida este Sábado pelo estadista angolano para a imagem do país, e defende uma abordagem virada para além da resolução dos conflitos regionais e pacificação do continente, bem como a industrialização de África.

De acordo com Adão Baião, o novo líder da maior organização política de África, deve procurar consolidar a livre circulação de pessoas e bens que tanto se almeja no continente berço da humanidade.

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