O antigo vice-presidente do MPLA, Roberto de Almeida, admitiu esta quinta-feira que os angolanos enfrentam “muitas limitações e dificuldades”, o que cria “descrença” do povo na capacidade de o Executivo reverter a situação.
O também antigo presidente da Assembleia Nacional, que falava à Radio Nacional de Angola nas vésperas dos 49 anos da independência nacional, a assinalarem-se no dia 11 de Novembro, disse que face à situação, muitos angolanos são facilmente aliciados por partidos políticos e organizações para realizarem actividades contra o Governo.
“Hoje temos esse problema de vandalização de bens públicos e quem fica prejudicado é próprio povo. Ficam sem energia eléctrica, água e outras infraestruturas construídas pelo Estado para o bem da população”, acrescentou.
Estas acções, segundo o nacionalista, “são estimuladas por outras pessoas que vêem nisso uma via de poderem ascender ao poder”.
Refira-se que o dia 11 de Novembro é uma data profundamente significativa para Angola. Neste dia, em 1975, Angola declarou a sua independência de Portugal, encerrando mais de 400 anos de colonização e marcando o início de uma nova era para o País.
Os três movimentos de Angola declararam a independência a 11 de Novembro de 1975: O Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA) em Luanda, a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) em Ambriz e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) em Huambo. NJ