Os automobilistas que circulam no troço Viana-Park ao Desvio do Zango, em Luanda, mostram-se agastados com as condições degradantes em que se encontra a via, e deduzem que a falta de intervenção de quem de direito para a reabilitação da via tem a ver com a existência do Complexo Sovismo e a Rádio Despertar, ambas, instituições da UNITA – maior parte na oposição angolana

 Apesar dos vários pedidos de intervenção por anos  para a melhoria da estrada, os munícipes ouvidos pelo Jornal Hora H, lamentaram pelo facto de não estarem a ser ouvidos. Visivelmente agastados disseram não haver outra alternativa se não continuar a ” estragarem” as suas viaturas naquela zona.

 A viagem que se fazia de 10 a 15 minutos, hoje faz-se em uma hora de acordo com Osvaldo Chivuando um dos munícipes.

” O pior é que nós pagamos taxa de circulação e ainda assim partimos os nosso carros aqui, e nós já ouvimos muita notícias de que a estrada será mexida, mas, até agora, nada se vê” disse outros automobilista

Alguns entrevistados deduziram que o facto de existir naquela zona instituições pertencentes ao partido na oposição, provavelmente seja o motivo da não preocupação do governo para a reabilitação da zona, porém a situação tem causado vários constrangimentos aos moradores e automobilistas que já falam das dificuldades que enfrentarão em tempo chuvoso.

” Nós aqui passamos mal com a chuva, temos que dar voltas grandes para conseguir sair a pé de um lado para o outro”, disse uma moradora.

” a via já anda mal há anos e quando cai a chuva fica pior e o que estão a ver a qui não se compara com o que vamos enfrentar com o cair das chuvas” disse uma condutora.

A falta de iluminação é outro problema que preocupa os munícipes que disseram estarem preocupado com o índice que criminalidade na zona.

O Jornal Hora H sabe que em Novembro de 2023, o Ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos Alberto dos Santos, afirmou que o seu departamento ministerial e o Governo Provincial de Luanda estavam já a trabalhar na criação de condições técnicas e financeiras para que as obras de reparação ocorram em 2024, o que passado, taxativamente 1 ano, nada aconteceu.

São no total 5 quilómetros de asfalto que se encontra danificado há mais de cinco anos, causando dificuldades aos automobilistas que circulam naquele troço da capital do país.

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