Não somos pequenos, somos suficientemente grandes para sermos valorizados. Essa grandeza não veio através de um suposto PACTO com sei lá quem, como alguns tentam insinuar. E apenas uma questão de coragem e Coerência no que fazemos.
Somos sérios, simplesmente não somos reconhecidos porque estamos “no país errado. Nopassado recente, quando começamos a denunciar a máfia no sector da educação, o R.R. não acreditava no que viria a acontecer mais tarde. Segundo as pessoas, alegavam o poder que ele tinha.
Pois, depois do governador Gonçalves Manuel Muandumba, ele parecia ser a segunda pessoa mais poderosa. Mas mesmo sendo crianças, usando o poder do povo através da Laulenu, uma das associações mais importantes já criadas em nome deste poVo e da região inteira.
Em Janeiro, quando mencionei o contrabando de combustíveis no município de Luau, fui ameaçado e insultado. Além disso, fui notificado e acabei detido e agredido.
Um agente do SIC, identificado como Smith, foi enviado e bem orientado para cumprir o seu papel de espancar Mucazo. Até hoje, existe um processo contra mim nos órgãos de justiça.
É estranho que, apesar da denúncia feita, nem o SIC, PGR e SINSE tenham feito algo para investigar a veracidade da situação. Até o momento, nenhuma acção foi tomada.
Há um “show man” que vi nas páginas do Facebook do governo, apenas para enganar o povo. Na verdade, eles sabem, mas não agem porque os envolvidos são conhecidos e estão no poder.
A qualquer momento serei julgado. Em Angola, quem denuncia é julgado, enquanto o denunciado permanece livre e impune.
A máfia do contrabando de combustíveis é algo que, se o tal João Lourenço realmente quiser agir, deve começar por remover todos os altos dirigentes da província do Moxico, desde os órgãos de justiça, defesa e segurança até os políticos. É algo tão evidente que até uma criança de cinco anos saberia.
Comecei a abordar seriamente o assunto em Janeiro e, em Abril, fui espancado e detido. Recentemente vi o comissário Dias Nascimento e o governador Ernesto Mwangala na caravana do Luau.
Será que se lembraram de mim, já que fui o pioneiro a abordar esse assunto?
Na comissão criada, quantos representantes da sociedade civil estāo presentes?