Segundo se depreende das notícias publicadas pela média nacional depois de uma conferência de imprensa realizada pela Sonangol, na sexta-feira, 4, a empresa petrolífera de todos nós está a ser atacada por vigaristas disfarçados de inocentes injustiçados, mesmo sem nunca terem sido trabalhadores da companhia.

Depois de ter cumprido todas obrigações legais para com as empresas contratadas às quais esses trabalhadores estavam ligados, a SIIND, Sodispal e CTT, num gesto de boa fé, a Sonangol negociou acordos de compensação para atender reivindicações relacionadas, entre outras coisas, à taxa de câmbio em que ocorreram as indemnizações. Os pagamentos acumulados ascenderam aos 27 mil milhões de kwanzas.

No fim, esse acto de boa fé foi entendido como um sinal de fraqueza, juntando um bando de desonestos que inclui toda a sorte de oportunistas em tentativas desesperadas de extorquir a Sonangol, exigindo o pagamento de novas compensações, o que junta falsos ex-trabalhadores e sindicalistas mixeiros. Com recurso às autoridades judiciais, a Sonangol está determinada a defender o erário de que é fiel depositária.

Filomeno Martinho

Sociólogo

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