O Bloco Democrático (BD) orientou os seus secretários provinciais a questionarem os governos locais, sobre o plano de assistência emergencial para atenuar as consequências das chuvas que tem deixado estragos e mortes no seio das comunidades.
“Orientamos os secretários provinciais para saberem o que governos locais podem fazer ou estão a fazer, para evitar tragédias em áreas de risco com a aproximação das chuvas”, disse ao Novo Jornal, o secretário-geral do partido, Muata Sebastião.
No âmbito desta orientação, o scretário provincial do BD, na província de Luanda, Ary da Costa, disse que já escreveu ao governador provincial, Manuel Homem, que até aqui ainda não respondeu as inquietações apresentadas.
“Historicamente, chuvas intensas têm um grande potencial de destruição numa província com mais de sete milhões de pessoas vivendo em áreas vulneráveis a deslizamentos, inundações e outros desastres climáticos”, destacou o político, sugerindo que o BD quer ajudar o Governo da província de Luanda, com a realização de campanhas de sensibilização juntos das comunidades que moram nas áreas de risco.
“Luanda tem elevado êxodo populacional e as vítimas das tragédias, são famílias pobres que, sem alternativa de onde morar, constroem suas casas em áreas como encostas de morros e valas”, acrescentou.
De acordo com Ary da Costa, existe no País uma série de problemas estruturais, como deficit habitacional e falta de planeamento urbano.
Refira-se que o Executivo anunciou recentemente, o plano de emergência para minimizar o impacto das chuvas.
“É mais uma lição que estamos a ter com o fenómeno das fortes quedas de chuvas em todo o território nacional”, disse na oportunidade, o ministro de Estado e Chefe de Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado.
Segundo o Serviço de Proteção Civil e Bombeiros mais de 200 mil pessoas estão em situação de risco.
Segundo a instituição, Angola registou na época chuvosa 2023/2024 um total de 567 mortos.
Angola inicia-se a 15 de Agosto o período chuvouso e termina a 15 de Maio.
