O MPLA precisa neste momento, um secretário para Informação e Propaganda (DIP), figuras como Norberto dos Santos “Kwata Kanawa), Rui Falcão e próprio João Lourenço, que tinham autoridade e sem rodeios para falar em nome do partido, sem orientações superiores.

A aposta do líder do MPLA na escolha da juventude para este cargo, tem sido um “autêntico fracasso”, não por incapacidade dos mesmos, mas por temerem consequências e perderem o pão do cargo que ocupam.

O jornalista Albino Carlos, um escritor e jornalista de referência, entrou “calado e saiu mudo”, com porta-voz do MPLA e não “por incapacidade, mais por temer em abordar assuntos sensíveis do partido sem prévia autorização, o que poderia lhe custar caro.

Esteves Hilário, este não terá mesmo ângulo de manobra.

 Hilário que o pai foi um deputado do Grupo Parlamentar da UNITA (1992-2008), muitas decisões do Bureau político lhe passam a parte e começou já a ser  surpreendido.

Como provas do seu “isolamento” o anúncio do congresso extraordinário veio contrariar, Esteves Hilário, que no passado dia 31 de Maio veio a público dizer que “O MPLA descarta a possibilidade da realização de um congresso extraordinário este ano”.

Para alguns analistas, face a degradação sistemática da imagem do MPLA no País, é hora de recuperar, o veterano Kwata Kanawa, um porta-voz, que não tinha receio e medo par responder aos jornalistas das inquietações que eram colocadas.

“Um porta-voz do MPLA neste momento, deve ser um militante influente do partido, conhecedor dos dossires internos do partido e não como miúdos que ainda temem perder o seu pão”, disse ao jornal Hora H um membro da direcção do partido, sublinhando que, o próprio João Lourenço, quando foi secretário para a informação do partido, as coisas fluíam muito bem.

Para o analista político, Jaime da Cruz Buanzi, o porta-voz é o profissional que fala em nome da marca para a mídia e actua para manter sua imagem positiva perante a opinião pública.

“Para isso, é necessário que esse tenha grande conhecimento sobre o partido e esteja sempre actualizado em relação ao seu seguimento. O MPLA precisa destas pessoas”, acrescentou.

Na sua opinião, para lidar com todas as possíveis situações que fazem parte do dia-a-dia, o porta-voz precisa ter conhecimento sobre o partido, capacidade analítica, carisma, credibilidade, assertividade e boa comunicação.

“Isso não está acontecer com os secretários para informação e propaganda, que o presidente do MPLA, vem indicando”, acrescentou Jaime da Cruz Buanzi.

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