Os disparos com armas de artilharia pesadas levadas à cabo, pelo comando da Região Militar Cabinda, esta sexta-feira, 10, no âmbito da preparação combativa e adestramento das tropas, provocaram inquietação no seio dos habitantes e causaram danos à produção agrícola.

JORNAL FAX: PEDRO VICENTE

Os habitantes das aldeias de Fortaleza, Ngoio, Cafongo, Muana-Fula, Ntumba, Nhungos Novo e Velho, Chanzeza, Tendequele, Terra Nova, Sessa e Tchingombe, todas da regedoria de Ntó, município de Cabinda, queixam-se que nos locais onde caem as bombas destroem produção agrícola nas lavras.   

“Ao comunicar uma coisa dessa tinha que informar com antecedência. Essa informação na rádio não passa, e na TV também não passa, apenas só estão avisar hoje que no dia 10 farão disparos, isso pode assustar as nossas mães que passam noite nas lavrar, elas não estão informados”, queixam-se às populações afectadas.

Em reacção as inquietações, o Governo da província de Cabinda, respondeu que já tinham avisado os habitantes destas localidades para mantem-se calmos, evitando a circulação nas áreas do exercício, não obstante as medidas cautelares tomadas para o efeito.

De acordo com os habitantes exercício desta natureza deveriam ser levadas à cabo em localidades não habitadas.

Recorda-se que cabinda é uma das 18 províncias  de Angola , localizada na região norte  do País.

Segundo as projecções populacionais de 2018, elaboradas pelo Instituto Nacional de Estatística , conta com uma população de 801 374 habitantes e com uma área territorial de 7 283 km².

Administrativamente, a província é constituída pelos municípios de Cabinda, Cacongo, Buco-Zau  e Belize.

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