Informações postas a circular, dão conta que, o prolongamento das obras do edifício sede do Banco de Poupança e Crédito (BPC), localizado na marginal de Luanda levanta suspeitas de que alguma entidade ligada aquela instituição bancária esteja a se beneficiar da situação através do arrendamento (equivalente a mais de 123 mil dólares/mës) no edifício Mazuika em Talatona, onde o banco opera temporariamente.

REDACÇÃO JORNAL FAX

O edifício-sede do BPC está em obras de restauro e requalificação há mais de cinco anos, sob a liderança da construtora chinesa Nova China Jiangsu.

Até Dezembro de 2022, as direcções do BPC funcionavam no edifício CIF ONE, recuperado no âmbito do combate à corrupção pelo Serviço Nacional de Recuperação de Activos (SENRA da Procuradoria Geral da República, e entregue a Direcção Nacional do Património do Estado do Ministério das Finanças para gerir.

Segundo a fonte do Jornal Fax, a mudança para o CIF ONE visava reduzir custos com os arrendamentos, melhorar a comunicação e a tramitação de processos entre as directorias e diz a fonte que  “No CIF ONE, o banco não pagava o aluguer”.

Ao mudar-se para o edifício Mazuika, em Talatona, de acordo com a fonte, o BPC passou a pagar uma renda trimestral de 73,8 milhões de kwanzas. Com a indicação do novo Conselho de Administração, liderado por Cláudio Pinheiro, o aluguer pago pelo banco para o mesmo edifício subiu misteriosamente para 270 milhões de kwanzas por trimestre, alimentando ainda mais as suspeitas.

A fonte diz ainda que, Sandra Jardim do Nascimento Balsa, administradora executiva coincidentemente, filha da embaixadora Fátima Jardim, é citada como a facilitadora do arrendamento “milionário” e de ter convencido restantes membros da administração a aprovarem a negócio.

Em cartas abertas que circulam nos grupos do WhatsApp, ligados ao banco, informou a fonte,  têm surgido apelos em que os seus subscritores desafiam as autoridades competentes (PGR, IGAE e Tribunal de Contas) a investigarem quem são os verdadeiros beneficiários das Transacções feitas para o arrendamento do edifício Makuiza.

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