O Ministro da Agricultura e Florestas, António Francisco de Assis, garantiu que muitas Empresas de Exploração de madeira no Cuando Cubango, podem ver as suas licenças caçadas, devido ao incumprimento às normas estabelecidas pelas autoridades para o exercício legal da actividade aqui na Província.

JORNAL FAX: PASCOAL ZUA

Segundo a nota enviada a redacção deste jornal, António Francisco de Assis, fez este pronunciamento no Cuito Cuanavale, neste sábado 13 de Abril, no final das visitas efectuadas a alguns estaleiros de madeira localizados nos Municípios de Menongue e Cuito Cuanavale, onde as autoridades apreenderam elevadas quantidades de madeira da espécie mussivi cujo corte está proibido a mais de 4 anos, devido a sua escassez, bem como camiões e equipamentos que são utilizados no corte de forma ilegal do recurso natural.

O Ministro da Agricultura que estava acompanhado do Governador Provincial, José Martins, não ficou nada satisfeito pela forma como alguns operadores do ramo, estão a garimpar a madeira Mussivi, tendo garantido tomada de medidas punitivas urgentes, como a suspensão de licenças de exploração e responsabilização criminal aos prevaricadores da natureza.

O governante disse que os proprietários dos estaleiros visitados, não estão a acatar aquilo que a legislação angolana orienta neste quesito, daí convida a todos para participarem neste combate fazendo denúncias de modo a preservar este patrimônio que é de todos angolanos.

Antonio de Assis, avançou que a madeira apreendida, que foi cortada nas matas da província depois de ter sido proibida a sua exploração, vai ser revertida afavor do Estado, por formas a apoiar algumas empresas ou carpintarias que fazem carteiras, portas, mobiliários para que este benefício chegue ao cidadão comum que deve sentir este direito.

Noutro momento, o governante visitou ainda no Cuíto Cuanavale, o campo agrícola dos reclusos pertencente aos serviços penitenciários do MININT e das Forças Armadas Angolanas (FAA), que estão a produzir arroz, facto que deixou satisfeito o Ministro António Francisco de Assis, que na ocasião entregou sementes de arroz, e outros meios agrícolas para o reforço da capacidade operacional, tendo em conta que a nível do País, os serviços penitenciários do Cuando Cubango, são os únicos apostar forte no cultivo do cereal.

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