O Director Adjunto de Comunicação Institucional e Imprensa da Polícia Nacional, Subcomissário – Mateus de Lemos Rodrigues, desmentiu o alegado laço de paternidade do Inspector-geral da Polícia Nacional, Inocêncio de brito com a Jovem polícia Vanilde Firmino da Cunha, que teve neste domingo, 31,03, o seu vídeo íntimo vazado nas redes sociais.

Em entrevista, exclusiva ao Jornal Hora H, após a notícia sobre o escândalo que envolve a jovem da corporação identificada por Vanilde Firmino da Cunha, que aparece numa casa de banho coberta de espuma, a fazer uma dança sensual com a camisa da corporação, com os botões abertos, Mateus Rodrigues afirmou não haver grau de paternidade entre Inocêncio Morais de Brito com a jovem e disse que tal referência levanta-se em função da punibilidade ou não da acção dela.

“A acção não deixará de ser punível nos termos da lei e existem princípios que regem a acção da vida policial de uma maneira particular e a actividade castrense em geral, alguns comportamentos não são toleráveis, certamente, será usado todos os mecanismos disciplinar para se repor a legalidade e para demonstrar que a polícia enquanto instituição não compactua com este tipo de postura por parte dos efectivos”, defendeu o Subcomissário – Mateus Rodrigues.

Segundo o Director Adjunto do GCII-PNA, a polícia olha para a situação com bastante preocupação e garantiu que um processo de inquérito está a ser feito a fim de aferir em que circunstancias o vídeo foi parar as redes sociais e posterior accionar os mecanismos disciplinar para este tipo de comportamento.

“Em primeira instância é a defesa da imagem e da reputação da instituição, deixar claro que posturas erradas de efectivos não devem vincular a instituição e a forma de demonstrar que a instituição não compactua com isso é fazer o uso do regulamento que regem a actividade policial”, disse.

De acordo com Mateus Rodrigues, tal atitude pode chegar até a demissão, uma vez que se trata da parte mais severa do processo disciplinar.

Deixou um apelo a todos os efectivos, citando o actual comandante-geral, Arnaldo Carlos, que o individuo polícia “não deve se esquecer de quem é”, uma vez que carrega uma identidade e princípios dentro da corporação.

“A nossa vida é regida por normas e decoro e nós não podemos nos perder de vista enquanto efectivos da polícia. O indivíduo polícia, recebeu a responsabilidade de levar consigo os símbolos nacionais, a imagem do Estado e da República e deve sempre se lembrar de quem somos para evitar cair nestas irregularidades”.

De referir que segundo a fonte do Jornal Hora H que identificou a jovem do vídeo como colega da 5ª companhia do 3º ano, Vanilde, frequentou o curso da Polícia na província do Cuando Cubango em 2014, saída do Bié, onde esteve durante ano e posteriormente transferida para Luanda.

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