Passados sete meses, o Ministério do Interior, não apresenta os resultados de inquérito para apurar alegadas irregularidades envolvendo pagamentos salariais fantasma a elementos ligados à segurança pessoal e entidades protocolares.

POR: JORNAL FAX

Segundo apurou este jornal, o Parlamento angolano que tomou conhecimento duma denúncia sobre a introdução nas folhas de salários da Unidade de Protecção Parlamentar e Unidade de Guarda de Honra (UPP/UGH) de nomes de pessoas que não lhes pertencem, aguarda que Ministério do Interior, divulgue o mais “rápido possível”, os resultados de inquérito.

De acordo com o presidente da CASA-CE, Manuel Fernandes, a divulgação de inquérito daria prestigio ao Ministério do Interior, como entidade ligada à segurança do País.

“Sabemos que não tem sido fácil a divulgação de vários inquéritos. Mas tratando-se de um assunto que aconteceu na Casa das Leis, a divulgação do inquérito seria o caminho certo, para o bem do Ministério do Interior”, referiu.

O deputado da UNITA Joaquim Nafoia, que pertence a segunda comissão da Assembleia Nacional, ligada a defesa e segurança, disse que o parlamento espera este resultado de inquérito.

“O Parlamento aguarda esse inquérito. Tratou-se de uma acusação muito grave”, resumiu o também vice-presidente da segunda comissão da Assembleia Nacional.

Segundo uma denúncia anónima que circulava nas redes sociais, mais de 300 pessoas que não pertencem a estas estruturas recebem mensalmente salários e subsídios da Assembleia Nacional.

Embora estas duas estruturas sejam um órgão externo à Assembleia Nacional, “perante a gravidade da situação descrita na denúncia, com contornos criminais”, o caso foi apresentado à Casa Militar do Presidente da República e ao Gabinete do Ministro do Interior, “para o apuramento dos factos e tratamento legal”.

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