CIVICOP e “falsos exames” de DNA foram, sem sombra para dúvidas, dos factos mais mediáticos de 2023. Se, por um lado, a Comissão apresentou resultados de DNA das vítimas dos conflitos, por outro, foi descredibilizada por supostos resultados falsos. Entretanto, em Março deste ano, em Lisboa, familiares de vítimas e sobreviventes do 27 de Maio procuraram por um médico legista, a fim de esse apurar a veracidade dos exames.

  Um dos factos mais “sonantes” de 2023 foi, sem sombra para dúvidas, as desconfianças manifestadas pelos familiares e sobreviventes das vítimas do 27 de Maio de 1977, quanto à veracidade dos resultados de exames de DNA apresentados pela Comissão para a Implementação do Plano de Reconciliação em Memória das Vítimas dos Conflitos Políticos (CIVICOP), criada por Decreto Presidencial em Abril de 2019, após esses terem-se reunido e auscultado o médico legista Duarte Nuno Vieira de que os resultados não correspondiam às vítimas que se presumiam ser.

Contudo, fruto dessa desconfiança, Francisca Van-Dúnem, ex-ministra da Justiça portuguesa, viera a Luanda para pedir a João Lourenço mais esclarecimentos sobre o assunto.

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