O analista político Makuta Nkondo reprovou a retirada da UNITA na CIVICOP e considerou a justificação do líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior, sem fundamento, e incentivou o Governo a prosseguir com este processo até ao fim.

De acordo com Makuta Nkondo, a retirada da UNITA da CIVICOP não vai beliscar o processo de reconciliação nacional em curso, e a atitude do principal partido na oposição em Angola demonstra que nunca esteve interessado em colaborar com o Governo para mostrar os locais onde tenham sido enterrados os corpos nas áreas antes sob seu controlo, por razões inconfessas.

Na óptica de Makuta Nkondo, que já foi deputado à Assembleia Nacional pela bancada parlamentar da UNITA, “a CIVICOP não foi criaMakuta Nkondo reprova retirada da UNITA da CIVICOP da com o objectivo de identificar corpos das atrocidades do 27 de Maio de 1977, mas de todos os conflitos politicos”.

Em declarações ao Pungo a Ndongo, via telefone, indicou que a UNITA ‘bateu palmas’ quando a CIVICOP apresentou as ossadas de algumas figuras mortas na intentona do 27 de Maio.

“Mas a UNITA não aceita mostrar os locais ou as ossadas das pessoas assassinadas por ela, porquê?”, questionou.

No entendimento deste antigo deputado e jornalista reformado, o que a UNITA pretende “é silenciar as atrocidades nas áreas em que controlou durante a guerra civil que durou cerca de 27 anos”. Referiu que um dos representantes do partido do ‘Galo Negro’ na CIVICOP, cujo nome evitou revelar, também escapou à morte e as suas ossadas talvez não tivessem sido apresentadas, e teve de sair sorrateiramente do Bailundo até Luanda, em busca de segurança, tendo depois fundado um partido apêndice da própria UNITA, que viria a desaparecer depois do fim da guerra em 2002.

Makuta Nkondo disse ainda que com ou sem UNITA a CIVICOP deve prosseguir com o seu trabalho, por se tratar de um processo nacional, em que estão envolvidas outras instituições, tendo minimizado a decisão tomada pelo seu líder em conferência de imprensa. Na sua opinião, as autoridades deviam obrigar os que estiveram directamente envolvidos em alguns actos bárbaros para mostrarem os locais em que foram enterrados os corpos das pessoas, para dar-lhes um funeral condigno. “Os assassinos deviam ser capturados e obrigá-los a mostrar os corpos das pessoas enterradas”, disse, para quem o Governo deve impor a sua autoridade.

Explicação de ACJ não convencem A explicação de Adalberto Costa Júnior, feita em conferência de imprensa, nesta quinta-feira, 21, sobre a retirada dos seus membros na CIVICOP “não convence ninguém”, disse, por outro lado, Agostinho Katombela, por omitir os lugares onde estão enterrados os corpos de alguns dos seus ex-dirigentes mortos em circunstâncias diversas, ao contrário do Governo que apresentou os corpos de vários responsáveis do MPLA, mortos na intentona de 27 de Maio de 1977.

Para este antigo militar das FALA, hoje analista político e professor do ensino médio, o Governo mostrou as ossadas de Nito Alves, José ( Zé Van-Dunem), Monstro Imortal, Bacalof, entre outros, diferente da UNITA que está a esconder as ossadas de Tito Chingunji, Wil-son dos Santos, e de outros altos dirigentes, negando-lhes que lhes seja feito um funeral condigno à dimensão de cada um, declarou.

De acordo com ele, o discurso do líder da UNITA foi incipiente, justificando que se esperava que o seu partido dissesse ou indicasse onde estão os corpos de centenas de pessoas mortas, principalmente dirigentes e outras figuras militares, mas limitou-se a fazer acusações contra o Governo.

 Já o jurista e também analista político Orlando dos Santos considera a retirada da UNITA como falta “de humildade e desrespeito” aos familiares das vítimas que aguardam pacientemente pelas ossadas dos seus parentes, depois de muito tempo de incerteza, para conferir-lhes um enterro condigno.

Na sua óptica, para o bem do próprio processo de paz, era imprescindível que a UNITA viesse a público dar uma explicação sobre o paradeiro das ossadas, argumentando que “ajudaria a confortar os corações partidos de pais, filhos, mães, que aguardam por uma informação para enterrar os seus ente queridos. Defendeu que tal como Jonas Savimbi e outros dirigentes da UNITA (Salupeto Pena, Alicerces Mango, Jeremias Chitunda, mortos em Luanda, no conflito pós-eleitoral, que tiveram um funeral condigno, o mesmo direito não deve ser negado a outras pessoas mortas supostamente a mando do então líder deste partido do ideário de Mwangai., disse, para quem o Governo deve impor a sua autoridade.

 Explicação de ACJ não convencem A explicação de Adalberto Costa Júnior, feita em conferência de imprensa, nesta quinta-feira, 21, sobre a retirada dos seus membros na CIVICOP “não convence ninguém”, disse, por outro lado, Agostinho Katombela, por omitir os lugares onde estão enterrados os corpos de alguns dos seus ex-dirigentes mortos em circunstâncias diversas, ao contrário do Governo que apresentou os corpos de vários responsáveis do MPLA, mortos na intentona de 27 de Maio de 1977.

Para este antigo militar das FALA, hoje analista político e professor do ensino médio, o Governo mostrou as ossadas de Nito Alves, José ( Zé Van-Dunem), Monstro Imortal, Bacalof, entre outros, diferente da UNITA que está a esconder as ossadas de Tito Chingunji, Wilson dos Santos, e de outros altos dirigentes, negando- -lhes que lhes seja feito um funeral condigno à dimensão de cada um, declarou.

De acordo com ele, o discurso do líder da UNITA foi incipiente, justificando que se esperava que o seu partido dissesse ou indicasse onde estão os corpos de centenas de pessoas mortas, principalmente dirigentes e outras figuras militares, mas limitou-se a fazer acusações contra o Governo.

Já o jurista e também analista político Orlando dos Santos considera a retirada da UNITA como falta “de humildade e desrespeito” aos familiares das vítimas que aguardam pacientemente pelas ossadas dos seus parentes, depois de muito tempo de incerteza, para conferir-lhes um enterro condigno.

Na sua óptica, para o bem do próprio processo de paz, era imprescindível que a UNITA viesse a público dar uma explicação sobre o paradeiro das ossadas, argumentando que “ajudaria a confortar os corações partidos de pais, filhos, mães, que aguardam por uma informação para enterrar os seus entes queridos.

Defendeu que tal como Jonas Savimbi e outros dirigentes da UNITA (Salupeto Pena, Alicerces Mango, Jeremias Chitunda, mortos em Luanda, no conflito pós-eleitoral, que tiveram um funeral condigno, o mesmo direito não deve ser negado a outras pessoas mortas supostamente a mando do então líder deste partido do ideário de Mwangai.

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