Horas depois, a jornalista angolana Hariana Verás Victória, acreditada na Casa Branca, desmentiu as informações que alegavam o seu afastamento da Casa Branca, do Pentágono, do Departamento de Estado dos Estados Unidos da América e do Senado como Correspondente Permanente de África, por alegadas violações de princípios éticos jornalísticos.
REDACÇÃO JORNAL FAX
A matéria foi amplamente divulgada pelos meios de comunicação social angolanos, tendo como fonte o portal Club-K, referindo que a decisão teria surgido de investigações apuradas das autoridades norte-americanas, que concluíam que a jornalista angolana estava a agir contra os princípios éticos exigidos aos correspondentes internacionais, como normas de transparência de vínculos institucionais e imparcialidade editorial.
Após tomar conhecimento, Hariana Victória, em nota de esclarecimento, disse que as informações que circulam na imprensa angolana são falsas e infundadas.
“Cumpre-me, por este meio, repudiar de forma veemente tais alegações, reafirmando, com total clareza e transparência, que mantenho, de forma integral e inalterada, a minha acreditação como Correspondente Permanente de África junto da Casa Branca, do Pentágono, do Departamento de Estado dos Estados Unidos da América e do Senado, no mais estrito cumprimento das normas e dos procedimentos oficiais que regem o exercício da actividade jornalística”, esclareceu.
Por esta via, apelou aos órgãos de comunicação social — em especial aos de natureza digital — que pautem a sua actuação pela verificação rigorosa das informações que divulgam, honrando os princípios basilares de um jornalismo responsável, “cuja nobre missão é informar com verdade, formar consciências e promover o entretenimento com ética e respeito pela sociedade”.
“Reitero o meu compromisso com a verdade, com a ética e com os mais elevados padrões da comunicação social, reafirmando que continuarei a exercer o meu trabalho com profissionalismo e sentido de missão, honrando a confiança que me foi depositada”, finalizou.