A ministra da Educação, Luísa Grilo, negou prestar declarações sobre os alegados erros que comportam nos novos manuais escolares do ensino angolano, quando foi abordada pela TV Hora H, nesta segunda-feira, 01, dia que marca a abertura do ano lectivo 2025/2026.

Ao ser confrontado com a questão ousada do jornalista Escrivão José, em jeito já de fuga, a dirigente desafiou o autor da pergunta a apontar os erros de que alegou, porém após o repórter ter dito que falava com factos, Luísa Grilo deixou Escrivão José “ao barulho de grilos”, numa atitude que levou muitos a afirmar que “a ministra da Educação não tem educação”.

Recorda-se que, em 2020, aquando de uma reunião da Comissão para Política Social do Conselho de Ministros, a ministra Luísa Grilo admitiu aos jornalistas a existência de múltiplos erros de português e de gralhas nos livros escolares do Ministério que dirige.

“Em alguns casos são gralhas, outros são mesmo erros de ortografia e outros de concordância”, disse a ministra na altura.

Recordar também que, em Dezembro de 2018, o Ministério da Educação, através do Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento da Educação, corrigiu e actualizou os planos curriculares, programas das disciplinas, manuais escolares, cadernos de actividades, guia dos professores, cardenetas de avaliação e relatórios descritos, que estavam em vigor no sistema de Ensino Primário e Pré-Escolar desde 2004 que continha muitos erros.

Como exemplo, traz-se a data da morte do Jonas Savimbi, fundador da UNITA, no livro de História da 6.ª classe, que em vez de 2002, estava 2004, o que gerou enormes controvérsias.

Fonte: Jornal Hora H

Você não pode copiar o conteúdo desta página