O táxi por kaleluia (moto de três rodas), nos bairros de Benguela, tornou-se, desde a subida oficial do táxi, na opção mais popular para se deslocar de um ponto para o outro, de muitos cidadãos que vivem em zonas sub-urbanas. Constatou, em reportagem, o Correio da Kianda, em terras de Ombaka.

Cem kwanzas por cada passageiro, as motos de três rodas carregam por cada viagem, dez a doze pessoas, número superior à capacidade permitida para o tipo de  veículo.

Mesmo colocando em risco vidas,  muitas das vezes é ignorado pelos agentes da Polícia,  que têm a missão de,  fiscalizar condutas rodoviárias, que,  por conta do excesso de lotação, deveria resultar em apreensão do veiculo, por constituir uma infração que compromete a segurança dos passageiros.

Conduzido parte delas por adolescentes sem habilitação, o táxi por kaleluia em Bairros como 11 de Novembro e 4 de Abril-zonas montanhosas onde dificilmente chegam viaturas ligeiras, tornou-se num “ajuda povo”, sobretudo por famílias mais carenciadas, que,  diferente das motos de duas rodas que cobram por exemplo 300 a 400 kwanzas pela corrida, por 100 kwanzas, nos táxis por kaleluia, é possível chegar a pontos como o mercado do 4, também conhecida como a nova caponte.

“ Se não fosse essas motos de três rodas, não sei como seria a nossa vida aqui no 11. É dos meios mais baratos que muito nos ajuda para chegar por exemplo ao gingolote, a praça do 4, e até mesmo a cidade”, disse, ao Correio da Kianda, um morador do bairro 11 de Novembro, zona sub-urbana de Benguela.

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