A senhora Maria Luisa abrantes Perdigão, mais conhecida por “Milucha” publicou no dia 16 de fevereiro de 2025 um artigo com o título “OS ZAIRENSES RESIDENTES EM ANGOLA DEVERIAM IR SOCORRER O SEU PAÍS” no qual, como é useira e vezeira, proferiu uma série de impropérios, insultos, escárnios…distilou ódio e desprezo e, mais uma vez, insistiu em tratar os angolanos do norte do país como “Zairenses que se dizem angolanos”
De facto, o comportamento desta senhora, que de senhora não tem quase nada, deve ser estudado por se tratar de um desvio comportamental extremamente doentio, visceral, paranóico e neuropsicológico que evidencia um ódio incompreensivel contra os Bakongos angolanos que insiste em tratar alegre e impunemente de Zairenses.
Se esta mulher, conhecida por Milucha, pretende mobilizar os R.D.Congoleses residentes em Angola para irem lutar pelo seu país contra o Rwanda, está tudo bem.
A verdade porém é que, por detrás disto, ela insiste na mesma verborreia maldosa e hedionda contra os Bakongos angolanos, uma etnia de que ela própria faz parte pela sua mãe que era de Sacandica, uma localidade localizada na provincia do Uige a escassos kilómetros da fronteira com a RDC.
Ela deve certamente fazer parte das pessoas da sua laia e raça que nasceram de pais brancos e mães pretas que escondiam nos anexos dos quintais para evitar a vergonha de apresenta-las como suas progenitoras….tal era o incómodo, ou melhor, o azar, a sina, o mal estar de ter uma mãe preta.
A que é que se deve tanto ódio e desprezo em relação aos Zairenses ?
Muitos concordarão comigo que, no imaginário da maioria dos Luandenses, sobretudo os da classe média e alta, o termo ZAIRENSE comporta uma carga depreciativa muito grande.
Para essas pessoas, os ZAIRENSES são monesprezíveis, descartáveis, atrasados, trafulheiros, sujos, antropófagos ou canibais, não tomam sopa, não sabem usar talheres, preferem Chicuanga e peixe seco, as suas mulheres só usam panos, não falam o português do Rangel, do bairro indígena ou das Ingombotas…..trouxeram uma cultura incompatível com as boas maneiras angolanas, não valem nada e deviam voltar para a sua terra.Isto é tão verdade que já foi inclusivamente imortalizado numa canção dos anos 90 do século passado; o Retró.
Nesses mesmos anos e até um pouco antes, todas as mulheres e diplomatas africanas (Gabonesas, Zambianas, Tanzanianas, Congolesas de Brazzaville etc.) eram desprezivelmente tratadas de zairenses.
É toda esta carga depreciativa que esta mulher, a Milucha, destila quando trata os Angolanos do norte do país de ZAIRENSES.
Do ponto de vista geográfico ou político-administrativo, actualmente só existe uma localidade, província ou território com o nome de ZAIRE em toda a África Central e este território é a província do Zaire cuja capital, Mbanza Congo, era a capital do reino do Congo e foi declarada património da humanidade em 2017.
A república do Zaíre deixou de existir em 1997 quando o presidente Mobutu Sese Seko foi derrubado por Laurent Desiré Kabila e restaurou o nome de República Democrática do Congo. A partir desse momento o Zairense voltou a adquirir a sua identidade nacional de Congolês.Não obstante a isto, o estigma permanece nas mentes maldosas e atrofiadas de certas pessoas… e não há melhor termo, adjectivo ou qualificativo para ofender esta franja da nossa população.
Quem tem ou não o direito de ser angolano e viver com dignidade ?
Eu sou filho de pai Bakongo angolano e de mãe Romena. Sou portanto de raça mixta ou que se convencionou chamar de Mulatos ou mestiços. Nasci, cresci e estudei na Roménia até ao ensino médio. Quando fui para (ou regressei à) Angola com os meus pais nos anos 1980, falava mal o português e, como é óbvio e para o mal dos meus pecados, tinha um nome estranho português-Romeno-Kikongo. A conjugação desses factos colocava-me numa condição de “extra terrestre” em vários círculos dos meus novos amigos e colegas em Luanda. Muitos me perguntavam “oh fulano, tu és mulato, não falas o português como nós e tens um nome estranho. O que é que se passou contigo ?”
Eu pude assistir directamente e em primeira pessoa a forma como os meus primos negros, filhos do meu tio, irmão do meu pai, que tinham o mesmo nome de familia que eu, eram descriminados em Luanda. A minha própria irmã de pai e mãe não foi admitida numa grande empresa pública angolana simplesmente porque levava o mesmo patronímico Kikongo. Pouco tempo depois encontrou-se com o responsável dos Recursos Humanos dessa mesma empresa que, depois de conhecer a minha irmã, comentou “nunca lhe ter passado pela cabeça que uma mulata como a minha irmã podia ter um nome kikongo”
A descriminação e o desprezo dói independentemente do lugar onde nos encontramos ou das circonstâncias.
Eu e as minhas duas irmãs éramos considerados na Roménia como “meio Romenos” porque o nosso pai era negro e nós de raça mixta. Postos em Angola, éramos descriminados nalguns meios porque não dominávamos bem o português e levávamos “um nome estranho” em Kikongo. Em função disto, a minha mãe encorajou-nos a imigrar porque queria que os seus filhos vivessem numa sociedade onde seriam aceites e não tolerados.
Hoje vivo na Holanda como a minha mulher, uma mulata portuguesa de pai angolano preto e mãe portuguesa branca, que decidiu igualmente sair de Portugal pelas mesmas razões.
Eu sou membro da Associação dos angolanos residentes na Holanda e tenho participado em várias actividades com outros angolanos e africanos residentes na Holanda e na Europa em geral.
Devo reconhecer e dize-lo alto e em bom tom que há muitos cidadãos da RDC que aproveitaram-se das fragilidades dos nossos serviços de imigração, adquiriram passaportes angolanos e imigraram para Europa como angolanos.
Essas pessoas têm de facto estado a comprometer o bom nome e prestígio de Angola aqui na Holanda, na Bélgica, em França, Alemanhã etc. Mas é preciso que todos nós façamos um esforço cívico e pautar pela honestidade intelectual para separar o trigo do jóio, coisa que esta mulher vulgar, a Milucha, nunca quis nem quer fazer.
O ódio dela em relação aos angolanos que ela insiste em tratar de Zairenses é doentia e nós já não vamos aceitar isto.
A mesma dificuldade que as pessoas sentem em distinguir os São tomemenses, Cabo verdeanos, Portugueses que vivem em Angola com os angolanos aplica-se em relação aos verdadeiros angolanos do norte do país e os cidadãos da RDC e Congo Brazzaville. É uma questão cujo substrato essencial é de ordem cultural. As pessoas assemelham-se por raça e cultura.
A minha sogra é branca portuguesa e sente-se muito mais próxima da minha tia paterna negra do que com as colegas dela Ucranianas, Sérvias ou Búlgaras embora sejam todas elas de raça branca como ela.
Os meus tios e primos que vivem em Luanda estão muito zangados e revoltados com mais esta publicação desta mulher que sempre que abre o bedelho é para falar mal ou insultar os Bakongos.
O que é que essa mulher tem contra o General Miala ? contra o Comandante Condessa de Carvalho “Toca”, o Embaixador Mawete João Baptista, ou contra outros dirigentes ou figuras públicas angolanas de etnia Bakongo.
O meu pai foi guerrilheiro do MPLA e perdeu inclusivamente um olho nas matas de Cabinda. Um irmão e um primo directo dele morreram como FAPLA na primeira região politico-militar onde combateram e morrreram em prol da independência e liberdade contra os colonos portugueses como o Pai e Tios dessa mulher.
Se esta mulher pensa que é mais angolana do que nós, ela está enganada.
Ela diz que o falecido irmão dela António Manuel Abrantes Júnior ficou anos suspenso da Polícia económica mas não falou do outro irmão dela que foi piloto da Força Aérea que era um bufo dos portugueses e Sul africanos e cuja traição / acções provocaram muitas baixas entre os seus camaradas de armas.
Porquê é que não fala dos seus filhos Gêmeos nascidos da relação dela com o cidadão Ivoiriense falecido, Sr. Ibrahim Coulibali?. Os dois gêmeos, embora nascidos fora de Angola e com pai estrangeiro, tinham direito até ao passaporte diplomático angolano. Será que eles têm mais direito de ser angolanos por serem da “familia real” do que nós por sermos Bakongos ?
Porquê é que esta mulher asquerosa não publica um livro de vários tomos sobre as aventuras e orgias sexuais dela com o Dr Assis Malaquias e o uso indevido dos fundos da ANIP nos EUA para mante-lo como seu amante ? Está tudo na Internet. Basta terem tempo para investigar e descobrirem quem é esta bicha.
De forma irónnica, a minha mulher, acaba de me perguntar porquê é que esta mulher Milucha não começa igualmente a mobilizar os compatriotas dela portugueses residentes em Angola para irem à Portugal ajudar a acabar com a anarquia do CHEGA do André Ventura, a falta de clareza das políticas do PS do Luis Montenegro ou a crise que abala o SNS ?
Porquê é que esta desprezível e frustada mulher não publica um livro sobre as pessoas da laia dela que pilharam e continuam a pilhar o nosso país? pessoas que têm Angola e o passaporte preto angolano apenas no bolso (Interesse material e financeiro) e que, uma vez postas no aeroporto Humberto Delgado ostensiva e orgulhosamente tiram os seus passaportes Castanhos portugueses (onde de facto reside o seu coração, amor e lealdade) para a miséria e espanto de “coitados de angolanos que passam humilhação e longos periodos de espera para obter o visto de Portugal em Angola e longas filas para passar pela imigração em Lisboa”
Que esta mulher, que deve ter o intestino grosso ligado ao cérebro, não de esqueça que os angolanos conhecem as pessoas da casta dela que em 1992 se apressaram ao aeroporto 4 de Fevereiro para apanharem o primeiro voo que fosse sair de Luanda (exibindo seus passaportes portugueses) para fugir do conflito armado (pós eleitoral) que estava prestes a eclodir em Angola.
A Dra Ana Paula dos Santos, nossa ex-Primeira Dama, senhora merecedora da nossa estima e admiração pela forma exemplar como serviu o seu digno esposo e educou os seus filhos, devia, pelo menos uma vez, imitar a Sra Lucy Kibaki (ex-Primeira Dama do Kenya que era conhecida por distribuir bofetadas e pontapés em hasta pública) para partir a cara desta mulher quando, em 2015, de forma descarada, despudorada, desavergonhada e sacrilegial (por ter sido numa igreja), roubou o beijo ao seu marido, nosso malogrado presidente José Eduardo dos Santos, à frente das câmaras e de todo o mundo.
CHEGA!
Ela vai ter que provar em tribunal ou noutro sítio qualquer quantos, quando e quem são as figuras públicas angolanas de etnia Bacongo que foram enterrar na RDC os seus entes queridos falecidos em Angola.
Isto é absolutamente ultrajante e revoltante. Só mesmo em Angola é que se admite tamanha afronta e insolência.
Esta mulher possuída pelo demónio e pelo espírito maldoso acabou de pisar a linha vermelha porque insiste em querer fazer perder o direito à nacionalidade a mais de 8 milhões de angolanos.
Enquanto aguardamos pelas acções judiciais que devem ser interpostas contra ela em Angola por difamação e injúria, nós os Bacongos e descendentes de Bacongos tanto em Angola como aqui na Europa estamos a decretar uma JIHAD contra esta banal e promíscua mulher.
Deve a partir de agora tomar cuidado, porque talvez não venha a ter tempo de fazer a próxima operação plástica, preparar o 4º casamento ou assumir a 19ª ou 25ª relação sexual promíscua.
João Carlos Ionescu Luvumbu
GelderlandSoutHollandNetherlands