O Departamento de Investigação de Ilícitos Penais (DIIP) deteve um cidadão de 49 anos, na terça-feira, 4, no município do Uíge, província com mesmo nome, por, supostamente, ter abusado sexualmente as suas próprias filhas, uma de 14 e outra 17 anos, concorrido com a interrupção de gravidez de uma das vítimas.

A detenção ocorreu após a denúncia do crime que aconteceu no bairro Mongoalhema, arredores da cidade do Uíge, na altura em que o suspeito, pai biológico das vítimas, abusava sexualmente as lesadas, sob ameaça de morte com recurso a uma pistola, para evitar com que as meninas denunciassem o caso.

Conforme as informações avançadas pela Polícia Nacional (PN), o acusado abusava constantemente as filhas, daí que, nestas constâncias, resultou em gravidez da mais velha. Após o mesmo ter se apercebido da gestação, comprou os medicamentos necessários para provocar o aborto da gravidez que estava perto dos cinco meses. Na sequência, pegou no nado-morto e enterrou-o no interior do seu quintal.

A PN refiriu que o suposto autor do crime já foi encaminhado aos órgãos competentes, para os devidos trâmites legais que se impõem.

À indignação, José Benjamin frisou que “este aí não é pai, é diabo. Nos países onde existe leis sérias, seria crucificado para servir de exemplo aos demais. Estas práticas aqui em Angola tornou-se moda, o Governo tinha que ver bem isso”.

“Existem crimes que não teriam julgamento. Fuzilamento!”, sugeriu Marta Mavacala, também indignada com o facto.

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