Funcionário da DOF subsea UK corrompeu autoridades angolanas destacadas no Porto de Luanda e saiu com o navio SK7
Um cidadão de nacionalidade Britânica de nome Alasdair Dickson fez-se a bordo do navio SK7 a operar no offshore Angolano sem ter os documentos necessários. O embarque aconteceu 18 horas do dia 29 deste mês, no Porto de Luanda.
REDAÇÃO-FD
A informação avançada pela fonte oficial do Factos Diários, Alasdair Dickson é funcionário da DOF subsea UK, uma empresa que realiza trabalhos de engenharia, qualidade e HSE, planeamento e controle documental, aquisição e manuseio de materiais, pesquisas, inspeções, além da supervisão offshore e onshore em Angola.
Esta empresa, tem vários funcionários com irregularidades documentais e, a partir da DOF subsea existe uma rede que negociam a vinda e o regresso dos funcionários ilegais para prestarem serviços invocando uma orientação da SONANGOL a empresa pública de petróleo do país.
Mais uma vez, a viagem ilegal só foi possível com o uso do navio SK7 que presta serviços na Azule Energy, uma empresa que opera no Bloco 15/06, offshore de Angola, em parceria com a Sonangol P&P e a SSI Fifteen Limited. Esta empresa, visa aumentar a produção de petróleo e gás do campo Agogo e do campo Ndungu, incluindo a construção da FPSO Agogo, que será equipada com uma Unidade de Captura e Armazenamento de Carbono.
campo Ndungu, incluindo a construção da FPSO Agogo, que será equipada com uma Unidade de Captura e Armazenamento de Carbono.
“Não é a primeira vez que isso acontece e ele gaba-se que está há 10 anos em Angola e conhece bem os esquemas corruptos do país”.
O funcionário em causa de nacionalidade britânica, fez a bordo sem ter a cédula marítima (Seamens Book) e isso foi possível porque o mesmo corrompeu os agentes da capitania do Porto de Luanda destacados no posto da base sonils.