O Índice de Desemprego em todo o território nacional abrandou, face ao período homólogo, 0,2 pontos percentuais para 32,3%, no segundo trimestre deste ano, com 79,8 % dos empregados a trabalhar no sector informal, avançou, nesta quarta-feira, 11, o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O ‘Inquérito ao Emprego em Angola’ (IEA) — publicação trimestral do INE — sustenta que a taxa de desemprego é mais elevada para as mulheres (34,2%), comparando com os homens (30,2%), estando a população desempregada estimada em 5,7 milhões pessoas; sendo 2,6 milhões de homens e 3,1 milhões de mulheres.
A população economicamente activa, ou seja, com mais de 15 anos e a trabalhar ou disponível para um emprego, durante o período em análise, era de 17,8 milhões de pessoas, com uma taxa de actividade de 91%, o que, segundo o INE, revela um aumento de 2,6% em relação ao trimestre anterior.
Os resultados do inquérito revelam ainda que a população empregada com 15 ou mais anos foi estimada em 12,1 milhões de pessoas, sendo 6,04 milhões de homens e 6,06 milhões de mulheres.
O índice de emprego na área rural é superior à da urbana, apontam os dados do INE, que dão conta que o número de homens empregados (63,9%) é superior ao das mulheres (59,5%).
“A taxa de emprego dos jovens com 15-24 anos foi de 37,8%, tendo uma ligeira diferença entre homens e mulheres (36,7% e 38,9%) respectivamente. Entretanto, os dados indicam que os grupos etários 35-44 e 45-54 anos de idade concentram o maior grupo de pessoas empregadas”, revela o INE.
O estudo indica ainda que 44,8% das pessoas que declararam estar empregadas trabalhavam nas áreas da “agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca, seguido do comércio a grosso e a retalho, com 22,4%”.

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