O Município de Rieti, no nordeste da Itália, tem uma forte tradição no cultivo e transformação do jindungo ou peperoncino, como localmente conhecido. Todos os anos, no final do Verão é realizada uma feira, que coincide com as festas da cidade.
LUISA MUDILO
Segundo a nota que o Jornal Hora H teve acesso, na edição deste ano, isto é, a 13ª Feira Mondiale Camionaria Del Peperoncino di Rieti cujo encerramento se deu neste domingo, 01 de Setembro, Angola estabeleceu, formalmente, por intermédio de um protocolo de cooperação, um vínculo que poderá estimular a produção, transformação e projecção internacional do seu jindungo.
O protocolo de cooperação, foi celebrado entre a Embaixada da República de Angola na Itália, representada pela Embaixadora Maria Fátima do Jardim, o Município de Rieti, representado pelo Prefeito Daniele Sinibaldi, a
Feira Mundial do Pimentão, representada pelo Presidente Livio Rositani, a Câmara de Comércio e Indústria Itália-Angola, representada pelo Presidente Arrigo Trevisanello e a
Câmara de Comércio e Indústria Angola-Itália, representada pelo Presidente Mario Cabrini.
Na sua intervenção, a Embaixadora da República de Angola na Itália, Fátiam Jardim, destacou a importância deste acto, como um primeiro passo para a inovação e crescimento económico entre empresas locais que se dedicam a este tipo de cultura, dada as características maioritariamente agrícolas do nosso país.
Na ocasião, as duas Câmaras de Comércio entre os dois país expressaram claramente a sua satisfação pela oportunidade que se cria, por intermédio deste acto.
Na sequência deste Protocolo, acções de capacitação, organização de feiras e estímulos a produção do jindungo Angolano, poderão ser actividades de implementação imediatas.
No plano nacional, iniciativas do género, para o empoderamento das comunidades rurais têm sido estímuladas, sendo prova mais recente, a aprovação e execução do Programa Osi Yetu, isto é, Programa de Aceleração da Agricultura Familiar e Reforço da Segurança Alimentar, onde o FADA tem particular destaque.
Sublinha-se, portanto, que acções do género, surgem na agenda da diplomacia económica empreendida pelo Executivo, como forma de mobilização de recursos e experiência estrangeiras para a valorização das potencialidades nacionais.