A afirmação vem expressa num documento enviado à redacção da Rádio Correio da Kianda, em reacção às afirmações do antigo deputado da Coligação Eleitoral CASA-CE, Lindo Bernardo Tito, segundo as quais, o Bloco Democrático estaria na corda bamba com o risco de ser extinto nas próximas eleições, caso não forme uma coligação.

Em resposta, o BD diz que, ” se em 2027, o país conhecer um processo eleitoral verdadeiramente democrático, livre e justo, o Bloco Democrático, coligado ou não, vai concorrer, obter resultados positivos e conquistar assentos no Parlamento”, refere.

O Bloco de Filomeno Vieira Lopes reconhece, por outro lado, que, “contra todos os riscos assumidos em 2022, por Angola e pelos angolanos, o BD sabe da necessidade de continuar a alargar e fortalecer a sua base militante, tal como tem vindo a fazer, para alcançar resultados eleitorais positivos em 2027, quer concorra coligado ou sozinho”, reafirma em documento.

Aquela formação política, que elegeu deputados em nome da UNITA, diz que, “olhando o país político com olhos de ver, e tendo em conta, que estamos sob direcção de um regime autocrático securitário, é convicção do BD, que a tão almejada e discutida alternância política/governativa resultará, exclusivamente, da conjugação de esforços e sinergias das forças políticas na oposição, alinhadas à vontade de mudança dos diferentes actores sociais”, conclui o documento.

Em declarações anteriores à Rádio Correio da Kianda, Lindo Bernardo Tito disse que o Bloco Democrático “está na corda bamba” em risco de ser extinto caso concorra de forma isolada nas eleições de 2027.

O antigo deputado é de opinião que a salvação do partido liderado por Filomeno Vieira Lopes será forçar uma coligação formal, diferente da congregação FPU.

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